Postagens

Mostrando postagens de 2017

10ª Confraternização dos Bequimãoenses em São Luís acontecerá no dia 07/01 no Marujo.

Imagem
        As confraternizações de fim de ano já fazem parte do calendário das mais diversas instituições no Brasil. É um momento de descontração e  também, nas empresas, momento de reconhecimento por aqueles que se destacaram ao longo do ano. Como os leitores puderam notar na minha última postagem, na narrativa intitulada "Quem roubou o santo?" falei da forte tradição do festejo de São Sebastião, muito presente nos povoados de Bequimão bem como na maioria dos municípios da Baixada e Litoral Ocidental do Maranhão.        É costume das pessoas que se deslocaram de seus locais de origem para a capital maranhense, viajar em Janeiro para rever os familiares e amigos e aproveitar o festejo, no entanto, algumas pessoas não podem viajar por conta do emprego, já que não conseguem férias para esse período.     Foi pensando nessas pessoas que Chiquinho, natural do povoado Buritizeira em Bequimão, idealizou a Confraternização dos Bequimãoenses em São Luís. A ideia surgiu durante o

QUEM ROUBOU O SANTO? O rapto da imagem de São Sebastião.

Imagem
                                    Cadê o santo que estava aqui? O ano era 2011 e estávamos em um janeiro bem chuvoso. O festejo de São Sebastião quebrava o clima melancólico que se formava por causa do mau tempo. Naquele ano, a festa do dia 19 a 21 no Centrinho -  povoado próximo a Buritizeira, onde mora grande parte da minha família – era de Dona Gracinha, sobrinha de meu avô. No ano seguinte, a missão de dar continuidade à tradição estava sob responsabilidade da minha família, e já estávamos ansiosos desde então. Eu, cortando as folhas que ficam sob o bolo de tapioca. 2012. Como manda a tradição, no dia 20 à tarde, fomos receber a festa. É um pequeno ritual – e não associe a palavra ritual a feitiço, por favor. Ritual é aquilo que segue uma determinada sequência, um rito, uma cerimônia. Um batizado é um ritual, uma missa é um ritual, um casamento é um ritual. Instruídos por Sebastião de Nezica, o rezador das novenas, ficamos próximos a festa, onde os fogos de artifí

Elinajara e Ana Creusa: As Divas na Rádio Timbira hoje.

Imagem
Prezados leitores, ontem divulguei aqui nossa agenda de divulgação para o lançamento do livro Ecos da Baixada, segue o link:  https://jarinhapereira.blogspot.com.br/2017/11/agenda-de-divulgacao-do-livro-ecos-da.html . Hoje o cronograma foi cumprido e os cronistas tiveram excelentes participações em todas as entrevistas, onde falaram muito mais que apenas do tão aguardado dia 14: um verdadeiro show de conhecimento histórico, geográfico, social dentre outros assuntos sobre a Baixada Maranhense foi apresentado e os ouvintes puderam conhecer um pouco mais sobre a nossa querida região. Microfone de Rádio. Google Imagens Daqui a pouco, às 20:00 hs, estarei na Rádio Timbira AM 1290 , juntamente com Ana Creusa Santos, presidente do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, para fazermos a divulgação do lançamento do Ecos da Baixada. Acompanhe o programa Revista da Noite, com o locutor Roberto Ramos, às 20:00 hs, na Rádio pela frequência  AM - 1290 e pelo site http://radiotimbira.ma

ECOS DA BAIXADA: Agenda de divulgação na imprensa maranhense.

Imagem
A contagem regressiva para o grande dia do lançamento do livro Ecos da Baixada está deixando escritores e leitores cada vez mais ansiosos pela chegada do dia 14/11/2017. Com isso, as ações de divulgação estão a todo vapor, pois a essência do livro é exatamente essa: Ecoar pela Baixada e por todo o estado do Maranhão. Acompanhe e ajude também a divulgar esta data que terá um evento memorável. Capa do livro. No Domingo às 11h, na Mirante AM, com Marcial Lima, os escritores João Batista Azevedo, Expedito Moraes e Flávio Braga serão os entrevistados. Já na segunda feira, a agenda está bem cheia. Acompanhe:  1) 8h na TV Assembleia - Expedito Moraes e Ana Creusa;  2) 10h na Mirante AM , com Roberto Fernandes - João Batista Azevedo, Expedito Moraes e Chico Gomes; 3) 13h na Difusora AM , com Diego Emir - Ana Creusa, Gracilene Pinto e Hilton Mendonça; 4) 14h na Mirante AM , com Geraldo Castro - Chico Gomes e Expedito Moraes; 5)   16h Difusora AM , com Kim Lopes - Ana Creu

Escritores do Ecos da Baixada concedem entrevista para a Rádio e TV Maracu

Imagem
A Rádio e TV Maracu de Viana recebeu na manhã de hoje (10/11/17) alguns escritores que participam do livro Ecos da Baixada no Programa Conexão Direta de Tânia Diniz. Na oportunidade falaram sobre o lançamento do Livro Ecos da Baixada, que ocorrerá no dia 14/11/2017, a partir das 18 horas na AABB em São Luís. Participaram da entrevista Ana Creusa Santos (presidente do Fórum), Elinajara Pereira Castro (Secretária Geral) e os forenses Benito Filho, Gracilene Pinto e João Carlos Costa Leite. Os entrevistados do FDBM.  Ainda na ocasião, homenagearam os 32 cronistas que escreveram para o livro e enfatizaram a importância da obra para a Baixada, bem como as peculiaridades da região de muitos encantos e riquezas, mas carente de investimentos. No sábado, João Carlos estará em Viana, para participação do Programa Baixada em Debate que irá ao ar no horário de 09 às 12 horas. Os forenses agradeceram a parceria e apoio da Rádio e TV Maracu e sua brilhante equipe. Texto: Elinajara Pe

ECOS DA BAIXADA: Um sonho coletivo e várias realizações.

Imagem
Quando um sonho vira realidade. O dia 14/11/2017 entrará para a história e sem dúvida alguma será para sempre lembrado como um grande dia, onde várias pessoas que compartilham do mesmo amor pela região da Baixada Maranhense estarão realizando um sonho juntos. Trata-se do lançamento do livro  “ Ecos da Baixada: coletânea de artigos e crônicas sobre a Baixada Maranhense ”, organizado pelo escritor Flávio Braga e com uma produção literária assinada por 32 coautores. Os coautores, em sua maioria, são naturais da Baixada, enquanto outros são vinculados afetivamente a essa região, que encanta a todos que a conhece, por sua cultura, sua gente acolhedora e  suas belezas naturais. Convite para o lançamento do livro.    A mencionada coletânea inaugura o catálogo de publicações do selo editorial “edições FMDB”, projeto literário concebido pelo Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação na Capital e nos município

Contos de Terror: As conversas do "além" no poço de Vítor.

O converseiro.                É impossível imaginar ou conhecer um povoado  no interior em que não há algum causo que tenha como cenário um poço. No nosso pequeno vilarejo que chamamos de Bom Lugar, localizado entre os povoados  Pontal e Marinho, tínhamos como fonte de abastecimento durante a estiagem o "poço de Vito". Antes de falar do poço, vou chamar a atenção para o seu dono. Vítor era um senhor muito enigmático, diziam que ele andava sobre brasas e não se queimava,  passava descalço por cima de forno de assar farinha mesmo quando estava quente e saía sem uma queimadura na sola dos pés. Quando amolava o patacho, para saber se estava bem afiado, ele testava a ferramenta na palma da própria mão, simulando um corte. Eu o chamava de vovô porque ele era pai de Maria, uma senhora que eu carinhosamente chamo de mãe, pelo fato dela ter cuidado de mim quando estava recém-nascida. Seu "Vito" como nós chamávamos, faleceu com 102 anos de idade há um ou dois anos atrá

Contos de Terror: A curacanga e os vizinhos espiões.

Imagem
     A curacanga e os vizinhos espiões.     Nada me fascina mais que ouvir as lendas e estórias das pessoas mais velhas que descrevem tudo com riquezas de detalhes e encantam aos seus ouvintes. Ouço degustando cada palavra como se estivesse ali, presenciando tudo o que estou ouvindo. Na minha infância, havia uma linha tênue que me dividia: o que fazer? ouvir até  o final e ficar com medo ou parar por ali? Não, eu nunca deixei de ouvir, não poderia e não deveria. Já sabia que o terror tomaria conta da minha noite e não adiantava alegar medo, eu sempre era alertada do teor e continuava a ouvir por opção. Das muitas estórias que me fizeram tremer na rede e não deixar meu pé descoberto com medo de alguma mão gélida agarrar, a que mais me causou assombro foi a de uma mulher que virava  curacanga.          Reza a lenda que quando um casal tem sete filhas sem ter tido nenhum homem entre elas, a mais velha deverá ser madrinha da mais nova, caso não faça isto uma delas vai carregar a

COSTA D´AÇO : A LENDA!

A lenda do escravo Costa D´aço. Contam que um dia chegou pelas bandas de Pontal um escravo fugindo provavelmente de  Palmeirândia, mas ele não sabia que ali também havia engenhos e portanto, trabalho escravo.  Gastão, rico senhor de engenho mandou logo apreender o fugitivo e se apossou dele. Pelo fato de não ter tido custo com esse escravo, castigava ele com mais severidade e não tardava em mandar surrar o pobre homem a todo momento por qualquer motivo. O que Gastão  não sabia é que esse escravo fugitivo tinha amplos conhecimentos de feitiçaria, e  fez um trabalho de magia tão forte que enquanto ele apanhava, quem sentia as dores era a esposa de Gastão, que estava grávida. A cada chibatada era ela quem gritava lá dentro da casa grande. O escravo até então sem nome passou a ser chamado de Costa  D´aço; (uma corruptela de costa de aço) pois não soltava um gemido sequer quando era surrado. Os sucessivos castigos destinados a ele cessaram, pois Gastão temia que se sua espos